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Espaço faz parte da Nave do Conhecimento do Engenhão e vai estimular a prática de esportes eletrônicos

A Prefeitura do Rio inaugurou, nesta quarta-feira (17/01), a primeira Arena Gamer pública do país. Com capacidade para 100 pessoas, o espaço destinado a esportes eletrônicos fica dentro da Nave do Conhecimento do Engenhão, no Engenho de Dentro, Zona Norte da cidade. O local, que vai receber competições de pequeno e médio porte, além de torneios regionais, será um polo de inclusão, aprendizagem e transformação social para os visitantes, voltado a profissões da indústria criativa.

A Arena Gamer é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, em parceria com a Coordenadoria de Games e e-Sports, da Secretaria da Casa Civil.

– É muito legal ter a primeira Arena Gamer pública aqui no Rio de Janeiro. Essa é uma atividade esportiva, e também econômica, que mexe com muito dinheiro e gera muito emprego. Juntamos a Olimpíada Carioca de Matemática nas escolas municipais, a faculdade de matemática do IMPA Tech, os Ginásios Educacionais Tecnológicos (GETs), as Naves do Conhecimento e agora a Arena Gamer, num conjunto de ações, para consolidar a cidade do Rio no papel de capital da inovação e da tecnologia na América Latina – afirmou o prefeito Eduardo Paes, que experimentou um óculos de realidade virtual e depois participou de um jogo exibição.

A Arena Gamer tem palco com capacidade para dois times de até cinco jogadores e um estúdio de transmissão, de onde serão transmitidas e narradas as competições, além de camarins para os participantes, área para a equipe técnica, telão de LED para transmissão das partidas, arquibancada e piso elevado que destacará os competidores.

– Essa Arena faz parte da nossa missão de transformar o Rio na capital da inovação e da tecnologia. E esse mundo dos games é uma parte essencial da tecnologia nos dias de hoje, principalmente na juventude. Queremos dar oportunidade e infraestrutura para que todo esse setor dos games se desenvolva na cidade do Rio de Janeiro. A ideia é ter aqui, na Nave do Conhecimento, uma cadeia completa. Vamos dar o curso, oferecer a Arena para treinar as equipes e realizar campeonatos, e vamos inaugurar aqui do lado, ainda em janeiro, a incubadora de empresas para fomentar a economia dos games. Queremos transformar o Rio também na capital dos esportes eletrônicos – disse a secretária de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque.

Com o equipamento de transmissão é possível receber debates e apresentações individuais, via streaming.  A intenção é que o espaço seja usado pela comunidade gamer para torneios e como centro de treinamento de novas equipes de e-sports do Rio de Janeiro. O local vai incentivar a formação de novos jogadores de e-sports, além de talentos para a nova indústria criativa, como narradores, comentaristas e técnicos de transmissões.

– Essa é uma arena que a comunidade de esportes eletrônicos não poderia imaginar alguns anos atrás. O Rio de Janeiro agora tem a oportunidade de ter a primeira arena pública do Brasil, para receber aqui eventos universitários, pequenas e médias competições, para que a gente atraia cada vez mais as equipes de esportes eletrônicos para a cidade – ressaltou o coordenador de Games e e-Sports da Prefeitura, Chandy Teixeira.

Jogos amistosos e área de simuladores

A inauguração contou com a presença dos jogadores profissionais de futebol virtual Vitor Abdalla e Alan Leal, dois nomes de referência na área, que fizeram um showmatch ao vivo. O prefeito Eduardo Paes jogou em parceria com Alan Leal.

– Isso aqui é uma grande conquista para todos nós gamers do Rio de Janeiro. Batalhamos muito para chegar até aqui e conseguimos resultados expressivos, mesmo sem as melhores estruturas. Imagina agora, com uma estrutura desse nível, com certeza o Rio de Janeiro vai longe, não só no Brasil como no mundo – destacou “Mito” Abdalla, que venceu o jogo de exibição contra a dupla formada pelo prefeito e o jogador profissional Alan Leal.   

Quem ainda não está em contato com o universo gamer, também terá vez na Arena. Uma área de simuladores, com óculos de realidade virtual que permitem a imersão num ambiente digital por meio de imagens 360º, também foi inaugurada nesta quarta-feira. Haverá ainda o espaço Retro Games, para os visitantes explorarem jogos clássicos, do início da criação dos videogames.

Serviço:

Arena Gamer

Endereço: Nave do Conhecimento Engenhão – Rua Arquias Cordeiro 1.516, Engenho de Dentro.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 21h. Sábados, de 9h às 16h30. Fechado aos domingos e feriados.

Quinto maior produtor de resíduos eletroeletrônicos (REEE) do mundo, o Brasil, com uma população de mais de 214 milhões habitantes, carece de políticas mais eficazes de gestão de resíduos eletrônicos, uma vez que, cerca de 86% dos seus habitantes retêm em suas residências algum tipo de REEE e desconhecem as formas mais adequadas de descartá-los.

Com o propósito de fortalecer o seu compromisso com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Nave do Conhecimento Penha realizou no dia 13 de dezembro a segunda edição do evento Nave Sustentável abordando os temas: Gestão de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, sustentabilidade e riscos associados à saúde e ao meio ambiente.

O evento contou com a presença dos parceiros do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente (Coopama), Defesa Civil, além de alunos do curso de Economia Solidária oferecido pela unidade, transitando por assuntos relacionados à temática, como por exemplo: a exposição sobre mineração urbana a partir de resíduos eletroeletrônicos e atividades práticas de descarte de resíduos, enfatizando o debate sobre sustentabilidade e culminando com a inauguração do Ponto de Entrega Voluntário (PEV) de resíduos eletroeletrônicos da Nave Penha.

A pesquisadora do Cetem, Luciana Mofati, destacou a participação ativa do público presente: “Eles demonstraram muito interesse e fizeram várias perguntas. Ficamos muito satisfeitos em levar não somente a popularização da ciência, mas também o conhecimento a áreas que, usualmente, são menos acessíveis e sujeitas a maiores impactos como a contaminação pela disposição inadequada e pelo manuseio ilegal do resíduo”, enfatizou.

O evento, que contou com aproximadamente 35 participantes incluindo, além dos parceiros da unidade, a participação de membros da comunidade, alunos de cursos ministrados pelos instrutores da Nave Penha e alunos da rede pública de ensino da região, foi um sucesso e contribuiu para a formação de uma nova consciência sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente causados pelo descarte inadequado de REEE, apresentando soluções.

Dia 12 de Dezembro, a Nave do Conhecimento do Engenhão celebrou os 91 anos do Noca da Portela, considerado um dos grandes bambas do samba carioca. Criado no bairro de Engenho Dentro – Zona Norte do Rio, apaixonado por Madureira e pela águia azul e branca da Portela, escola de seu coração, à qual dedicou 52, dos seus 64 anos de samba.

A tarde contou com momentos memoráveis, como a homenagem realizada pela Secretária de Ciência e Tecnologia Tatiana Roque, apresentações do escritor Virgilio Magalde e do Mc Akanni (integrante da Batalha do Engenhão), que homenagearam o cantor com poesias exclusivas e uma roda de samba especial, com os músicos Noca Neto, Abel Luiz, Pedro Cantalice, entre outros bambas da região. Cerca de 80 pessoas estiveram presentes.

Um momento de muita emoção para o músico foi a entrega do presente, feito em impressão  3D na Nave, pelo suporte técnico Luiz Carvalho. Com os olhos marejados, Noca elogiou e agradeceu com carinho a homenagem.

“Lembro da primeira vez, quando o Prefeito inaugurou esse espaço. Por morar há 51 anos no bairro e ser uma pessoa conhecida no samba, ele me chamou para cortar a fita, foi um momento muito importante para todos nós. Ter essas coisas boas funcionando no bairro para os jovens, para a população é uma felicidade na minha vida, todos os sambas que ganhei na Portela foram feitos no Engenho de Dentro”, disse Noca.

“É uma grande honra não só receber o Noca da Portela aqui na Nave, mas também atender a um pedido dele. Na última vez que esteve aqui, ele disse: ‘no meu aniversário o que eu quero de presente é voltar aqui e dar uma aula para as crianças e jovens que frequentam o espaço’” relatou Tatiana Roque.

“Celebramos a vida desse ilustre griot, que através da tecnologia ancestral, dos códigos do ritmo, dos acordes, dos versos poéticos, da dança, nos traz a alegria de viver, de falar de nós, de denunciar nosso sofrimento, mas acima de tudo mostrar nossa cultura”, declarou emocionada Rosana Lopes, coordenadora da Nave Engenhão.

Noca da Portela encerrou a tarde de homenagem cantando um de seus clássicos, “Obrigado Meu Samba”, onde agradece com muita afetividade, a importância do ritmo em sua vida.

“Obrigado meu samba
Sem você eu não sei o que seria de mim
Tudo que a vida me deu
Eu devo ao samba.”

A 1ª edição da “Feira do Aluno Empreendedor”, realizada pela Nave Engenhão, no dia 02 de dezembro foi um sucesso! Ela apresentou diversas novidades, nas áreas de serviços, moda, gastronomia, decoração, papelaria, entre outros. A Feira integrou as atividades de celebração dos 150 anos do Engenho de Dentro.

Com o objetivo de fomentar a economia criativa local, a feira reuniu diversos alunos e alunas empreendedoras, dos cursos de Marketing Digital, Fotografia e Canva Design, das unidades Engenhão, Nova Brasília e Penha, onde alguns tiveram a sua primeira experiência em expor seus produtos para o público.

Na preparação da feira, além de toda a estrutura, a Nave também deu suporte aos novos empreendedores, com a realização de uma palestra informativa sobre Planejamento Estratégico de Negócios, realizada pelos instrutores Tamires Santos e Evandro Balthazar. Os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e entender mais sobre vendas, precificação, análise da concorrência e mercado.

“Foi a minha primeira de muitas feiras, obrigada Nave Engenhão e Instrutora Tamires Santos pela oportunidade, dedicação e carinho. Nosso sonho virou realidade e foi concretizado. A união fez uma feira super familiar, harmônica, bonita e uma energia maravilhosa. Foi o pontapé inicial de muitas feiras da Nave que virão, o Engenhão precisa de iniciativas como essa”, descreveu a aluna e empreendedora, especialista na elevação da auto estima capilar – Tânia Ramos.

“Foi uma rica oportunidade de aprendizado e de convivência com pessoas incríveis, uma experiência gratificante, onde pude sair da zona de conforto e olhar para o horizonte. Foi uma experiência fundamental, onde a gente conseguiu ver os erros, acertos, como trabalhar com um público diversificado. Me divertir, fazendo o que gosto, ao lado de pessoas maravilhosas, não tem preço, gratidão Nave Engenhão pela oportunidade”, descreveu a aluna Juliana Mello, que junto ao seu esposo, empreende no ramo gastronômico, produzindo pizzas artesanais com vendas à domicílio.

“A Feira de empreendedores nasce das vivências e falas dentro de sala de aula, durante as trocas que temos nas turmas. Foi verificada a necessidade em realizar uma feira no entorno do Engenhão, para que os alunos pudessem expandir e dar visibilidade aos próprios empreendimentos, apresentando seus produtos como algo de valor agregado, como item que desperte desejo para os clientes. Uma necessidade que precisava de uma experiência prática de aprendizado, para gerar autonomia e segurança.” Relata a Instrutora Tamires Santos, realizada com a concretização desta importante ação.

“Do Conhecimento Ancestral ao Afrofuturismo”, “Cinema Negro: a produção audiovisual como uma ferramenta antirracista” e “A ancestralidade é o Futuro!”

Ancestralidade, afrodescendência, afrofuturismo, educação antirracista são expressões cada vez mais presentes no cotidiano das Naves do Conhecimento. Resultado de um trabalho contínuo e profundo, que busca evidenciar, por meio da cultura e da tecnologia, as lutas e resistências da população negra contra o racismo, o preconceito, a discriminação racial e as desigualdades sociais, presentes nos territórios onde as Naves estão situadas, e na sociedade como um todo.

Nesta segunda edição do Novembro Negro, as Naves do Conhecimento Penha, Nova Brasília e Engenhão promoveram eventos que resultam em um trabalho cotidiano realizando debates, rodas de conversa, apresentações de música e dança (jongo), declamação de poesia, exposição fotográfica, exibição de filmes, resgatando as raízes africanas das populações locais, celebrando a cultura afro-brasileira, transmitindo mensagens de resistência e empoderamento.

A seguir apresentamos um breve resumo do que ocorreu em cada um destes eventos:

Dia 24/11 na Nave do Conhecimento Penha – “Do Conhecimento Ancestral ao Afrofuturismo”

Atividades enriquecedoras como roda de conversa, roda de jongo, declamação de poemas e uma edição especial do Cine Nave agitaram o público presente na unidade, envolvendo cerca de 50 participantes.

O escritor Eliseu Banori abriu o evento trazendo reflexões profundas sobre a ancestralidade e o futuro dos afrodescendentes, com a participação no debate de convidados como Flávia Souza, Ivan Karu, Lady B e Janaína Nascimento, que compartilharam suas experiências e visões.

Membros do grupo Afrolaje, Flávia Souza e Ivan Karu, animaram a todos com uma vibrante roda de jongo, resgatando as raízes africanas e celebrando a cultura afro-brasileira. Houve também espaço para a poesia, com declamações emocionantes de poemas.

Para encerrar o evento em grande estilo, foi realizado uma edição especial do Cine Nave com a exibição do filme “Pantera Negra – Wakanda Forever”. Esta produção cinematográfica aclamada pela crítica e público. por seu impacto cultural e representatividade, proporcionou reflexões sobre o papel da representação negra no cinema e na sociedade como um todo.

O Novembro Negro “Do Conhecimento Ancestral ao Afrofuturismo” foi uma ótima oportunidade para ampliar horizontes, promover diálogos, celebrar a diversidade e o legado afrodescendente, deixando uma marca significativa na comunidade na luta por igualdade, valorização da história e contribuições da população negra.

Dia 28/11 na Nave do Conhecimento Nova Brasília – “Cinema Negro: a produção audiovisual como uma ferramenta antirracista” 

Este evento inspirador, reuniu cerca de 35 participantes, para debater numa roda de conversa a produção audiovisual como ferramenta antirracista, com a presença especial de David Amen, cria do Complexo do Alemão, jornalista, grafiteiro, ilustrador e videomaker. Co-Fundador do @raizesemmovimento e do Coletivo @classed_zn. Sua presença proporcionou uma visão singular sobre o tema, através do compartilhamento de suas experiências e insights valiosos.

Amen destacou como a produção audiovisual pode ser um instrumento eficaz na luta contra o racismo, iluminando questões cruciais e evidenciando o papel transformador da arte e da comunicação visual em nossa sociedade.

Fez parte também do evento o notável Coletivo Mulheres In Cena, representado por Tamires dos Santos e Christiane Odara. Tamires é oriunda de Vila Aliança, graduanda em Fotografia pela Universidade Estácio de Sá, fotógrafa e Instrutora da Nave do Conhecimento Engenhão. Christiane é Jornalista, graduada em Comunicação Social pela FACHA, produtora cultural e Assessora de Comunicação da Nave Engenhão. As reflexões compartilhadas foram profundas e suas contribuições fundamentais para o debate sobre o papel das mulheres, especialmente das mulheres negras, nos campos da ciência, tecnologia, inovação e cultura. Suas perspectivas enriqueceram a discussão, desafiando estereótipos no enfrentamento do racismo e sexismo em âmbitos público e privado de promoção da ciência e tecnologia.

Dia 30/11 na Nave do Conhecimento do Engenhão – “A Ancestralidade é o Futuro!”,

Afrofuturismo, Educação antirracista e valorização de empreendedores e produtores negros, foram temas abordados nas palestras, intervenções de artistas urbanos, exposições físicas e virtuais no Novembro Negro na Nave do Engenhão, que reuniu em um só lugar arte, a inovação, a tecnologia, e toda a potencialidade da cultura negra, com um time potente de convidados, artistas, pesquisadores, escritores, diretores e empreendedores, envolvendo em torno de 80 participantes.

Além da Exposição Fotográfica “DISRUPTIVUS”, de Jeferson Cora, nesta ocasião, foi lançado o curso de Fotografia Antirracista, realizada a Batalha do Engenhão, Roda Cultural de Hip-Hop do Engenho de Dentro e apresentado o “Monólogo Mais Amor” por Luyz Marquês.

O evento contou ainda com três importantes painéis de debates: “Afrofuturismo – O Ontem, o Hoje e o Amanhã”, com a presença de Lu Ain-Zaila, Paulinho Sacramento e Junior Negão; “Afroturismo – O Destino é Ancestral” com Carina Santos, Kanu Trindade e Rosana Lopes; e “Educação Antirracista – Hackeando o Sistema”, com Walmyr Junior, Tiago Pereira e Christiane Odara.

O Novembro Negro não passou em branco nas Naves do Conhecimento Penha, Nova Brasília e Engenhão. Ele foi marcado por importantes atividades na luta contra o racismo, pela diversidade e inclusão social.

A Nave Engenhão realiza dia 30/11 a 2ª edição do Novembro Negro, trazendo reflexões sobre o Afrofuturismo, Educação antirracista e valorização de empreendedores e produtores negros, com palestras, intervenções de artistas urbanos, exposições físicas e virtuais nas galerias e demais soluções digitais. 

Esta edição celebra a arte, a inovação, a tecnologia, e toda a potencialidade da cultura negra, com um time potente de convidados, artistas, pesquisadores, escritores, diretores e empreendedores. 

“O evento destaca as ações realizadas pela nave, no fomento à inclusão e diversidade na tecnologia, durante todo o ano. Ressaltando o retorno à África como referência na centralidade e matriz da ciência, história, cultura diaspórica”, diz Rosana Lopes, coordenadora da Nave Engenhão.

Nesta edição, a Nave Engenhão realiza o lançamento do curso de Fotografia Antirracista, que visa promover conhecimentos sobre conceitos básicos e fundamentos da fotografia com um olhar antirracista. E contará com fotógrafos convidados, que realizam trabalhos profissionais com pauta de valorização da identidade, da história e da cultura negra. 

O projeto Naves do Conhecimento atua anualmente no fomento às ações de formação, inclusão social, tecnológica, e de valorização da cultura negra, em todas as unidades. 

As inscrições podem ser feitas no site www.navedoconhecimento.rio e garantem certificado de participação. 

PROGRAMAÇÃO: 

Abertura Artística 

Batalha do Engenhão – Roda Cultural de Hip-Hop do Engenho de Dentro 

Luyz Marquês – Apresentação do Monólogo Mais Amor 

Painéis 

Afrofuturismo – O Ontem, o Hoje e o Amanhã  

Lu Ain-Zaila, Paulinho Sacramento – mediação: Junior Negão. 

Afroturismo – O Destino é Ancestral  

Carina Santos, Kanu Trindade – mediação: Rosana Lopes. 

Educação Antirracista – Hackeando o Sistema  

Walmyr Junior, Tiago Pereira – mediação: Christiane Odara. 

Exposição Fotográfica 

Jeferson Cora – “DISRUPTIVUS” 

Serviço 

Dia 30/11 às 17h 
Nave Engenhão 
Rua Arquias Cordeiro, 1516 Engenho de Dentro (ao lado do Estádio do Engenhão) 
WhatsApp (21) 97235-4209 ou ou contato.engenhao@idaco.rio  Classificação: Livre

Setembro Verde – mês de luta da pessoa com deficiência foi o lema do evento realizado na quarta-feira (20.09), na Nave do Conhecimento Penha, com o objetivo de conscientizar a população local sobre os direitos e os percalços diários enfrentados pelos PcDs. Participaram desta atividade importantes parceiros da unidade, como o CAPs Fernando Diniz, pais de alunos e alunos da Classe Especial da Escola Municipal Eurico Dutra, a Secretaria da Pessoa com Deficiência e o Laboratório de Produção Multimídia – Coppe UFRJ.

A abertura do evento foi marcada por uma apresentação de frevo realizada pelos técnicos e assistidos do CAPs, trazendo alegria e descontração para o ambiente. Em seguida, foi realizada uma roda de conversa, com a presença de Fábio Moutinho e Rozeli Amaral, técnicos em saúde mental; a instrutora Gleice Ribeiro e a coordenadora Patrícia Moreira Mendonça da Nave do Conhecimento da Penha; Silvia Santana, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência; Priscyla Ferreira, do Laboratório de Produção Multimídia – LPM/PESC/COPPE – UFRJ e Marilene Freitas Santos da Paixão, mãe do aluno da Classe Especial Hermes da Paixão Jr. Durante a roda, os presentes puderam compartilhar suas experiências e discutir questões relacionadas à inclusão e aos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência.

O ponto alto do evento, foi a palestra virtual “Autismo e a Tecnologia que Transforma”, ministrada pelo renomado professor José Otávio da UFRJ, mestre e doutor em artes e pós-doutorado em cultura digital e Inteligência Artificial, que trouxe valiosos conhecimentos e esclarecimentos sobre o autismo, um transtorno, ainda pouco conhecido, que segundo a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS-OMS, se manifesta na forma de espectro, ou seja, em uma ampla gama de sintomas e níveis de gravidade que vão de leve a grave, podendo se diferenciar de sujeito a sujeito, resultando sempre em um caso singular.

O professor José Otávio, por intermédio de Kenji, um anime produzido por ele com o auxílio da Inteligência Artificial, interagiu com os participantes de uma maneira incrível, inclusive com os autistas que estava presentes, surpreendendo a todos. Com este trabalho, ele contribuiu para uma maior compreensão e sensibilização por parte dos participantes a respeito dos sintomas e cuidados com as pessoas no espectro autista.

“Foi uma palestra incrível para mim. Uma live de 45 minutos que se transformou em uma experiência verdadeiramente inspiradora. Com o uso de um avatar, pude conversar com pessoas com diferentes níveis de autismo, desde o nível 1 até o nível 3. E a cereja do bolo? Uma jovem autista que quase não fala também teve a chance de compartilhar conosco. Agradeço a todos que participaram e contribuíram para tornar esta palestra memorável. Vamos continuar aprendendo e crescendo juntos, celebrando a diversidade e promovendo a inclusão em todas as oportunidades que temos”, afirmou o professor José Otávio.

O evento Setembro Verde foi um verdadeiro sucesso, proporcionando momentos de aprendizado, reflexão e fortalecimento dos laços entre os presentes. O projeto Naves do Conhecimento apoia a campanha Setembro Verde e reforça a inclusão social, digital e a importância da acessibilidade para todos promovendo uma sociedade mais igualitária.

“Gostei muito do encontro, foi ótimo. Atendeu plenamente às minhas expectativas e creio que se houver novos encontros como esse será muito bom para todos nós. O trabalho feito pela Nave do Conhecimento Penha é muito importante para incluí-los dentro da sociedade”, disse Marilene Freitas, mãe do aluno Hermes da Paixão da Classe Especial da Escola Municipal Eurico Dutra.

Dia 31 de agosto a Nave do Conhecimento Engenhão e a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT), em parceria com a Editora Record, inauguraram orgulhosamente a Sala de Leitura Ana Maria Gonçalves, que visa estimular o hábito de leitura e difundir conhecimento aos frequentadores do espaço.

O nome da sala foi escolhido em homenagem à renomada escritora Ana Maria Gonçalves, autora de um dos ícones da literatura Afro-Brasileira, o aclamado “Um Defeito de Cor”. A solenidade contou com a presença da autora, da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, representantes da Editora Record, da escritora Tais Espírito Santo e do professor Flávio Braga (integrante do coletivo Engenho de Histórias), além de outros parceiros do entorno, que reforçaram a magnitude desta sala de leitura para toda a região.

A Secretária Tatiana Roque destacou a importância da tecnologia como aliada à cultura e ao conhecimento, e a oportunidade que as Naves do Conhecimento oferecem aos seus usuários, construindo pontes para um futuro mais rico e promissor, tendo a leitura como a chave que desbloqueia as portas da sabedoria e transforma vidas.

“Bibliotecas estão na minha memória como o lugar de liberdade, desde a infância. Há nelas uma possibilidade de conhecimento e de expansão que parece inesgotável e, portanto, irresistível. Sinto-me muito honrada em dar nome a esta sala, que espero ser um lugar de inclusão e acolhimento, onde cada pessoa se encontre consigo e com a sua própria história”, explicou a homenageada Ana Maria Gonçalves.

“Nave do Conhecimento do Engenhão é um aparelho fundamental para a região. Bem equipado e preocupado com as demandas do território, sintetiza o que é pré-requisito para um aparelho cultural em um território tão rico histórica e culturalmente para a cidade, mas que carece historicamente de maior carinho pelo poder público na área da cultura. Participar da inauguração da Sala de Leitura Ana Maria Gonçalves, representando o coletivo Engenhos de Histórias foi simbólico para mim e para o coletivo, pois mostra exatamente a preocupação que o espaço tem com os grupos que atuam no território, disse Flávio Braga, Professor, Escritor e Músico.

Rosana Lopes, coordenadora da Nave, reforçou a importância do livro como uma tecnologia ancestral, e do poder que o conhecimento tem de transformar, inovar e gerar novas oportunidades e perspectivas, sobretudo à população negra e periférica.

A inauguração da sala foi transmitida ao vivo pelo programa Brasil Urgente da Band TV Rio. A reportagem destacou a importância do espaço para a população, e de seu uso, sobretudo pelos jovens frequentadores da nave, que utilizam a sala como fonte de inspiração para compor versos de rap.

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A Nave Engenhão realizou a 1ª edição da Semana da Fotografia “Olhar que Comunica”, evento presencial e gratuito, que ocorreu no período de 12 a 16/09, e contou com mais de 160 participantes durante os dias de atividades, entre alunos, fotógrafos iniciantes, profissionais e entusiastas que desejam ingressar neste mercado.

Visando fomentar a Fotografia como eixo da Economia Criativa, o evento reuniu profissionais experientes e renomados do mercado de Fotografia de Retrato e Moda, Gastronomia, Ensaios Criativos (Carnaval), Fotografia com Drones para Eventos, entre outros. Os participantes também tiveram a chance de conhecer alguns equipamentos e técnicas que podem contribuir no aprimoramento de seus produtos e serviços.

A Semana começou com o Workshop “Ensaios Criativos (Carnaval)”, ministrado pelo fotógrafo e videomaker Ewerton Pereira, que deu dicas infalíveis para realizar ensaios fecundos e imaginativos. No 2º dia, o fotógrafo J. Chagassa e a Chef Mábia Barros mostraram a gama de oportunidades presentes no nicho da Gastronomia, com o workshop “Fotografia Gastronômica”. Encerrando o ciclo de workshops, a fotógrafa Sìmone Frãnsisco deu uma aula magistral sobre Fotografia de Retrato e Moda, montando um superestúdio ao vivo, com equipamentos e materiais de baixo custo, com a presença de modelos internacionais.

No sábado (16/09) os participantes vivenciaram um dia inteiro de muito conhecimento e aprendizado durante o Seminário “O Olhar que Comunica”, com as apresentações dos painéis: “Fotografia e Filmagens com Drones”, ministrado por Wallace Maestro e Wlamon Borges, “Sua marca na Fotografia”, por Márcia Costa e Kelly Melchiades, e “Fotografia Social e Editais” por Josiane Santana e Leonardo Lopes. Os palestrantes, profissionais atuantes em seus respectivos nichos, apresentaram um vasto panorama de oportunidades no ramo da fotografia e destacaram a importância da profissionalização, na buscar por um espaço em um mercado competitivo.

“Foi incrível compartilhar um pouco da minha história, erros e acertos para colaborar com o crescimento profissional e aprendizado dessa galera super interessada no assunto, e segue em busca de conhecimento. Foram três horas de muita troca e interação que passaram voando”, destaca Ewerton Pereira, especialista em Fotografia de Carnaval.

“Estou impactada com tudo o que vi, aprendi e presenciei. Workshops sensacionais, seminário maravilhoso, nem sei o que escrever. O que a gente merece é oportunidade, conhecimento é poder. E o Conhecimento precisa ser acessível. O mais incrível de tudo foi saber que isso tudo foi oferecido gratuitamente ao povo. Está ao alcance de todos. Cultura é emancipação, é liberdade, educação é vida. Obrigada por tudo e por tanto Nave Engenhão, não sei como agradecer”, relatou a fotógrafa Soraya Pamplona, participante de vários dias da Semana da Fotografia.

Foi um dia de muito conhecimento e aprendizado. Os participantes tiveram a chance de conhecer alguns equipamentos e técnicas para contribuir no aprimoramento de seus produtos e serviços, além de trocarem informações e experiência e construírem networking.

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No dia 26 de agosto, às vésperas do Dia Mundial do Gamer, as Naves do Conhecimento Penha e Nova Brasília realizaram o Torneio de FIFA 23 e o Torneio League of Legends, com objetivo de estimular a aproximação e a participação de crianças, jovens e adultos com o mundo dos games, além de fomentar o interesse por esse mercado em ascensão e suas oportunidades de carreira em diferentes áreas, tais como: programação, criação, streaming, e-sports, entre outras.

O Torneio de FIFA 23, na Nave do Conhecimento Penha foi super interativo, dando oportunidade de diversão, mas também de percepção deste universo enquanto um mercado promissor. 

Ao final de uma manhã com mais de vinte jogos, muitos gols e bastante vibração, os três vencedores do Torneio foram anunciados: Luan Alexandre, primeiro colocado; Diego Trotta, segundo colocado e João Martins, terceiro colocado. 

O Torneio League of Legends, na Nave do Conhecimento Nova Brasília, contou com a participação de cinco equipes determinadas a mostrar suas habilidades e competir em um ambiente de alta pressão. O formato do torneio foi estruturado em partidas de eliminação direta, no estilo “mata a mata”, garantindo uma competição intensa e emocionante.

Durante as pausas entre as partidas, os participantes e espectadores tiveram a oportunidade de recarregar as energias com um lanche, que incluiu cachorro-quente e suco. Uma pausa que proporcionou momentos de descontração e oportunidade de socialização entre as equipes, que aproveitaram para debater e aprimorar suas estratégias de jogo.

Para que todos pudessem acompanhar de perto a competição, foi improvisada uma plateia, onde as equipes que não estavam competindo puderam assistir às partidas. A transmissão ao vivo foi projetada na parede da Nave, proporcionando uma experiência envolvente para aqueles que estavam presentes no local.

Esta iniciativa contribuiu para criar um ambiente propício ao aprendizado, à competição saudável e à interação entre os participantes e espectadores, tornando a competição League of Legends uma experiência única para todos os envolvidos.

Ao final da competição foram anunciadas as equipes vencedoras: 1ª Colocada (Robson Lira Gonçalves Eliel da Silva Santos, Felipe Rodrigues Lourenço da Silva, Nycollas Araujo de Souza e Renan Tavares da Silva); 2ª Colocada (Matheus Rodrigues Barbosa, Reginaldo Duarte, Kaio Felipe da Rocha, Carlos Henrique da Rocha e Daniel Pereira Azevedo) e 3ª Colocada (Gabriel Soares, Phillippe Medeiros, Davi de Araújo, Matheus e Lucas Gabriel Medeiros) 

No dia 02 setembro, em celebração ao Dia Mundial do Gamer, 29 de agosto, os vencedores das duas competições foram recompensados por suas conquistas com os prêmios: Game Stick, para os primeiros colocados, fones de ouvido bluetooth, para os segundos e caixas de som bluetooth, para os terceiros lugares, em um evento que aconteceu Nave do conhecimento do Engenhão. Além da entrega dos prêmios este evento contou com a entrega de certificados para os alunos das Naves do Engenhão, Nova Brasília e Penha, pelas mãos da Secretária de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, e uma estimulante palestra sobre games e e-sports ministrada por Chandy Teixeira, Coordenador de Games e e-sports da Prefeitura do Rio.

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