Dia 31 de agosto a Nave do Conhecimento Engenhão e a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT), em parceria com a Editora Record, inauguraram orgulhosamente a Sala de Leitura Ana Maria Gonçalves, que visa estimular o hábito de leitura e difundir conhecimento aos frequentadores do espaço.
O nome da sala foi escolhido em homenagem à renomada escritora Ana Maria Gonçalves, autora de um dos ícones da literatura Afro-Brasileira, o aclamado “Um Defeito de Cor”. A solenidade contou com a presença da autora, da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, representantes da Editora Record, da escritora Tais Espírito Santo e do professor Flávio Braga (integrante do coletivo Engenho de Histórias), além de outros parceiros do entorno, que reforçaram a magnitude desta sala de leitura para toda a região.
A Secretária Tatiana Roque destacou a importância da tecnologia como aliada à cultura e ao conhecimento, e a oportunidade que as Naves do Conhecimento oferecem aos seus usuários, construindo pontes para um futuro mais rico e promissor, tendo a leitura como a chave que desbloqueia as portas da sabedoria e transforma vidas.
“Bibliotecas estão na minha memória como o lugar de liberdade, desde a infância. Há nelas uma possibilidade de conhecimento e de expansão que parece inesgotável e, portanto, irresistível. Sinto-me muito honrada em dar nome a esta sala, que espero ser um lugar de inclusão e acolhimento, onde cada pessoa se encontre consigo e com a sua própria história”, explicou a homenageada Ana Maria Gonçalves.
“Nave do Conhecimento do Engenhão é um aparelho fundamental para a região. Bem equipado e preocupado com as demandas do território, sintetiza o que é pré-requisito para um aparelho cultural em um território tão rico histórica e culturalmente para a cidade, mas que carece historicamente de maior carinho pelo poder público na área da cultura. Participar da inauguração da Sala de Leitura Ana Maria Gonçalves, representando o coletivo Engenhos de Histórias foi simbólico para mim e para o coletivo, pois mostra exatamente a preocupação que o espaço tem com os grupos que atuam no território, disse Flávio Braga, Professor, Escritor e Músico.
Rosana Lopes, coordenadora da Nave, reforçou a importância do livro como uma tecnologia ancestral, e do poder que o conhecimento tem de transformar, inovar e gerar novas oportunidades e perspectivas, sobretudo à população negra e periférica.
A inauguração da sala foi transmitida ao vivo pelo programa Brasil Urgente da Band TV Rio. A reportagem destacou a importância do espaço para a população, e de seu uso, sobretudo pelos jovens frequentadores da nave, que utilizam a sala como fonte de inspiração para compor versos de rap.
